O guaritá é uma árvore com madeira de coloração castanha - avermelhada, superfície lisa e de pouco brilho, muito pesada e durável. Sua madeira é usada na construção civil, construção naval; acabamentos internos, dormentes; móveis, peças torneadas e carrocerias. Suas flores são rosas ou amareladas e polinizadas por abelhas ou outros pequenos insetos.
produtos madeireiros (carrocerias, cruzetas, dormentes, mourões, peças torneadas, poste, construção civil, tabuados, tacos, energia, móveis), produtos não madeireiros (apícola, recurso para fauna, medicinal, ornamental) 1,2,4
Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea. Devido à facilidade com que são levados pelo vento, no processo de colheita deve-se cortar toda a inflorescência com cuidado e em dias sem vento. Após o inicio da maturação todos os frutos caem em menos de uma semana. Após a colheita levar os frutos ao sol para secar e facilitar a remoção manual das sépalas que ficam aderentes. A separação da semente dos frutos é quase impossível, devendo usar os frutos sem as sépalas como se fossem sementes (CARVALHO, 1994; LORENZI, 2002; CARVALHO, 2003).
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. 1. ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. v. 1, 1039 p.
2 CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo: EMBRAPA – CNPF; Brasília: EMBRAPA – SPI, 1994. 640 p.
3 SILVA-LUZ, C. L.; PIRANI, J. R. Anacardiaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB4385>. Acesso em: 12 jun. 2013.
4 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
5 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
6 HOMEM, M. das N. G. Padrões fenológicos em ecossistemas em processo de restauração e em fragmento florestal vizinho. 2011. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu. 2011.
7 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.