O tamanqueiro ou pau de tamanco é uma árvore de pequeno porte (até 15 m de altura), ornamental, com folhas grandes, flores melíferas de cor alvo esverdeadas e frutos vermelhos amplamente disseminados por pássaros. É uma espécie indicada tanto para a recomposição de áreas de preservação permanente em propriedades rurais quanto para o paisagismo nas cidades, em pequenos e médios espaços. Sua madeira é empregada em obras internas, caixotaria e tamancos.
produtos madeireiros (caixotaria, tamancos, celulose e papel, construção civil, carpintaria e marcenaria), produtos não madeireiros (apícola, medicinal, ornamental) 5,2,3
Hexachaeta sp.(Diptera: Tephritidae) provocou danos da ordem de mais de 40 % em sementes de Aegiphila sellowiana. Constatou-se que as sementes denificadas perderam o poder germinativo. 12
Colher os frutos diretamente da árvore quando estiveram maduros (coloração alaranjada). Os frutos assim obtidos podem ser diretamente utilizados para o plantio como se fossem sementes, não havendo necessidade de despolpá-los. Entretanto, caso deseja-se armazenar as sementes ou remetê-las para outros locais, é conveniente despolpar os frutos ou secá-los parcialmente sem remover a polpa.
Sem necessidade de tratamento, Tratamento térmico 5,3
Colocar as sementes para germinar sem nenhum tratamento (LORENZI, 2002).
As sementes dessa espécie apresentam leve dormência de caráter não tegumentar, sendo necessária tratá-las com água quente a 80ºC (CARVALHO, 2006).
Colocar as sementes ou os frutos para germinação, logo que colhidos em canteiros ou diretamente em recipientes individuais mantidos à pleno sol (LORENZI, 2002).
Recomenda-se colocar as sementes em sementeiras (canteiros) para posterior repicagem, em recipientes de tamanho médio, quando as plântulas alcançam 4 a 6 cm de altura (CARVALHO, 2006).
1 SILVA JÚNIOR, M. C. da; PEREIRA, B. A. da S. 100 Árvores do Cerrado – Matas de Galeria: guia de campo. Brasília: Ed. Rede de Sementes do Cerrado, 2009. 288 p.
2 BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.
3 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006. v. 2, 627 p.
4 SÃO PAULO (Município). Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Manual técnico de arborização urbana. São Paulo, 2005. 48 p.
5 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
6 HARLEY, R.; FRANÇA, F.; SANTOS, E. P.; SANTOS, J. S.; PASTORE, J. F. Lamiaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23320>. Acesso em: 29 ago. 2013.
7 CARVALHO, L. R. de; SILVA, E. A. A. da; DAVIDE, A. C. Classificação de sementes florestais quanto ao comportamento no armazenamento. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 28, n. 2, p. 15-25, 2006.
8 SALIMENA, F. R. G. Verbenaceae. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; MELHEM, T. S.; GIULIETTI, A. M.; MARTINS, S. E. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica, 2012. v. 7, p. 17-26.
9 MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.
10 HOMEM, M. das N. G. Padrões fenológicos em ecossistemas em processo de restauração e em fragmento florestal vizinho. 2011. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu. 2011.
11 SPINA, A. P.; FERREIRA, W. M.; LEITÃO FILHO, H. F. Floração, frutificação e síndrome de dispersão de uma comunidade de floresta de brejo na região de Campinas (SP). Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 15, n. 3, p. 349-368, 2001.
12 SANTOS, G. P.; ZANUNCIO, T. V.; LÉO, E. A.; DUARTE, N. F. Notas preliminares sobre danos causados por Hexachaeta sp. (Diptera: Tephritidae) em sementes de papagaio - Aegiphila sellowiana Cham., 1832 (Verbenaceae). Cerne, Lavras, v. 2, n. 2, p. 152-160, 1996.
13 YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da floresta estacional semidecídua montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 21, n. 3, p. 553-573, 2007.
14 ARZOLLA, F. A. R. D. P.; VILELA, F. E. S. P.; PAULA, G. C. R.; SHEPHERD, G. J. Regeneração natural de clareiras de origem antrópica na Serra da Cantareira, SP. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 155-169, jun. 2010.
15 CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.
16 BIRUEL, R. P. Caracterização e germinação de sementes de Aegiphyla sellowiana Cham. 2006. 131 f. Tese (Doutorado em Ciências) - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. 2006.
17 ZANGARO, W.; NISIZAKI, S. M. A.; DOMINGOS, J. C. B.; NAKANO, E. M. Micorriza arbuscular em espécies arbóreas nativas da bacia do Rio Tibagi, Paraná. Cerne, Lavras, v. 8, n. 1, p. 77-87, 2002.
18 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.
