Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg  

A árvore sete capotes possui a madeira moderadamente pesada de média durabilidade natural, empregada na carpintaria para obras internas e para energia (lenha e carvão). Na região de Nazaré Paulista, esta espécie é utilizada para mourão e cabeamento de ferramentas.

Porte: altura 6.0-10.0m DAP 20-30cm^1,5,3

Cor da floração: branca ^5,1

Velocidade de desenvolvimento: Lenta ³

Persistência foliar: Perenifolia ³

Sistema radicular: - 

Formato da copa: Cônica ¹

Diâmetro da copa: - 

Alinhamento do tronco: Levemente tortuoso, Tortuoso ^1,3

Superfície do tronco: - 

Tipo de fruto: Carnoso indeiscente (Baga) ^1,3

Poda de condução e de galhos: - 

Pragas e doenças: - 

Acúleos ou espinhos: - 

Princípios tóxicos ou alergênicos: não ¹⁶

Drenagem do terreno: - 

Categoria sucessional: Secundária inicial, Secundária tardia ^{11,9,12,13,8,14,15}

Polinizadores: Abelhas. ^2,3,7

Período de floração: outubro ⁵

Tipo de dispersão: Zoocórica ^7,8,9,10

Agentes dispersores: Aves e pequenos mamíferos (CARVALHO, 2008). Aves e macacos (GRESSLER et al., 2006). Os frutos são avidamente consumidos por várias espécies de pássaros (LORENZI, 2002). ^2,3,1

Período de frutificação: dezembro a janeiro ⁶

Associação simbiótica com raízes: - 

Obtenção de sementes: Coleta de frutos na árvore ou no solo ^1,3

Colher os frutos quando iniarem a queda espontânea ou no chão após a queda. Em seguida, despolpá-los manualmente em água corrente dentro de uma peneira. Após a separação da sementes, secá-las à sombra.

Tipo de semente: - 

Tratamento para germinação: Sem necessidade de tratamento ^3,1

Produção de mudas: Canteiros ou Recipientes individuais ¹

Colocar as sementes para germinação logo que colhidas.

Tempo de germinação: 15 a 30 dias ^3,1

Taxa de germinação: - 

Número de sementes por peso: 22000/Kg ¹

Exigência em luminosidade: - 

¹ LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.

² GRESSLER, E.; PIZO, M. A.; MORELLATO, P. C. Polinização e dispersão de sementes em Myrtaceae do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 29, n. 4, p. 509-530, out./dez. 2006.

³ CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v. 3, 593 p.

⁴ SOBRAL, M.; PROENÇA, C.; SOUZA, M.; MAZINE, F.; LUCAS, E. Myrtaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB10316>. Acesso em: 13 mar. 2013.

⁵ SANTOS, K. dos. Flora arbustivo-arbórea do fragmento de floresta estacional semidecidual do Ribeirão Cachoeira, Campinas, SP. 1998. 266 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1998.

⁶ MORELLATO, L. P. C.; RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F.; JOLY, C. A. Estudo fenológico comparativo de espécies arbóreas de floresta de altitude e floresta mesófila semidecídua na Serra do Japi. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 12, n.1/2, p. 85-98, 1989.

⁷ YAMAMOTO, L. F.; KINOSHITA, L. S.; MARTINS, F. R. Síndromes de polinização e de dispersão em fragmentos da floresta estacional semidecídua montana, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 21, n. 3, p. 553-573, 2007.

⁸ CATHARINO, E. L. M.; BERNACCI, L. C.; FRANCO, G. A. D. C.; DURIGAN, G.; METZGER, J. P. Aspectos da composição e diversidade do componente arbóreo das florestas da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia, SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 2, 2006.

⁹ AQUINO, C.; BARBOSA, L. M. Classes sucessionais e síndromes de dispersão de espécies arbóreas e arbustivas existentes em vegetação ciliar remanescente (Conchal, SP), como subsídio para avaliar o potencial do fragmento como fonte de propágulos para enriquecimento de áreas revegetadas no Rio Mogi-Guaçu, SP. Revista Árvore, Viçosa, v. 33, n. 2, p. 349-358, mar./abr. 2009.

¹⁰ MIKICH, S. B.; SILVA, S. M. Composição florística e fenologia das espécies zoocóricas de remanescentes de floresta estacional semidecidual no centro-oeste do Paraná, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 15, n. 1, p. 89-113, 2001.

¹¹ GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.

¹² FONSECA, R. C. B; RODRIGUES, R. R. Análise estrutural e aspectos do mosaico sucessional de uma floresta semidecídua em Botucatu, SP. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 57, p. 27-43, jun. 2000.

¹³ LEITE, E. C; RODRIGUES, R. R. Fitossociologia e caracterização sucessional de um fragmento de floresta estacional do sudeste do Brasil. Revista Árvore, Viçosa, v. 32, n. 3, p. 583-595, 2008.

¹⁴ IVANAUSKAS, N. M.; RODRIGUES, R. R.; NAVE, A. G. Fitossociologia de um trecho de Floresta Estacional Semidecidual em Itatinga, São Paulo, Brasil. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 56, p. 83-99, dez. 1999.

¹⁵ PINHEIRO, M. H. O.; MONTEIRO, R. Análise estrutural e considerações sobre a dinâmica sucessional de dois fragmentos florestais semideciduais do Jardim Botânico Municipal de Bauru, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 23, n. 4, p. 968-975, 2009.

¹⁶ BIONDI, D.; LEAL, L. Caracterização das plantas produzidas no Horto Municipal da Barreirinha – Curitiba/PR. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 3, n. 2, p. 20-36, jun. 2008.