O leiteiro é uma árvore de pequeno porte que mede de 4 a 5 metros de altura, desenvolvendo-se preferencialmente em áreas úmidas como beiras de rios e córregos. Seu tronco é curto e cilíndrico possui uma casca áspera e pode chegar a um diâmetro de 30 cm. Suas flores vão de amarelas a esverdeadas. Por sua copa ser arredondada e ornamental, é uma espécie recomendada para arborização urbana, principalmente para ruas estreitas e sob redes elétricas. Sua madeira é empregada na confecção de caixas e utensílios leves.
Colher frutos diretamente da árvore quando iniciarem abertura espontânea. Secá-los à sombra cobertos por uma tela fina para evitar a deiscência explosiva e consequente perda de sementes.
Semeadura em canteiros semi-sombreados (LORENZI, 2009). Semeadura diretamente em canteiros (BACKES; IRGANG, 2004). A utilização de substrato vermiculita aumenta sua germinação (BASSACO, 2011).
1 BACKES, P.; IRGANG, B. Mata Atlântica: as árvores e a paisagem. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004. 396p.
2 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2009. v. 2.
3 ALBERTONI, B. Fenologia da floração e os sistemas de polinização em fragmentos da Mata Atlântica no município de Içara, Santa Catarina. 2008. 66 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma. 2008.
4 CORDEIRO, I.; SECCO, R.; PSCHEIDT, A. C.; MELO, A. L. de; SALES, M. F. de; SILVA, M. J. da; OLIVEIRA, L. S. D. de; SOUZA, S. M. A. Sebastiania. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB17671>. Acesso em: 7 jun. de 2013.
5 BRANDÃO, M.; LACA-BUENDIA, J. P.; MACEDO, J. F. Árvores nativas e exóticas do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: EPAMIG, 2002. 528 p.
6 SPINA, A. P.; FERREIRA, W. M.; LEITÃO FILHO, H. F. Floração, frutificação e síndrome de dispersão de uma comunidade de floresta de brejo na região de Campinas (SP). Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 15, n. 3, p. 349-368, 2001.
7 BASSACO, M. V. M. Comportamento fenológico, germinação, produção de mudas e tolerância à saturação hídrica de Sebastiania brasiliensis (Spreng.). 2011. 112 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2011.
8 KINOSHITA, L. S.; TORRES, R. B.; FORNI-MARTINS, E. R.; SPINELLI, T.; AHN, Y. J.; CONSTÂNCIO, S. S. Composição florística e síndromes de polinização e de dispersão da mata do Sítio São Francisco, Campinas, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 20, n. 2, p. 313-327, 2006.
9 MARCHIORI, J. N. C. Dendrologia das Angiospermas: das bixáceas às rosáceas. Santa Maria: Editora UFSM, 2000. 240 p.
10 MANGUEIRA, J. R. S. A. A regeneração natural como indicadora de conservação, de sustentabilidade e como base do manejo adaptativo de fragmentos florestais remanescentes inseridos em diferentes matrizes agrícolas. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba. 2012.
11 GANDOLFI, S.; LEITÃO-FILHO, H. F.; BEZERRA, C. L. F. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 55, n. 4, p. 753-767, 1995.
12 MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007. v. 1, 255 p.