A casca-d'anta é uma árvore exuberante e frondosa, com alturas entre 4 a 25 m, que ocorre naturalmente em solos úmidos e de alta fertilidade química. Pode ser empregada no paisagismo, em ambientes de pouca circulação, pois seus ramos quebram facilmente com a ação do vento. Suas flores são perfumadas e melíferas. Sua madeira, embora seja fácil de trabalhar, é de baixa durabilidade natural, podendo ser empregada na confecção de artefatos leves como brinquedos e caixas.
produtos madeireiros (brinquedos, caixotaria, celulose e papel, forro e teto), produtos não madeireiros (apícola, recurso para fauna, medicinal, ornamental, alcalóides) 1,7
Polinizada por insetos (KOCH, 2002). Outros visitantes frequentes são: moscas da espécie Ornidia obesa (Syrphidae) e borboletas da espécie Vehilius inca (Hesperiidae) (CARVALHO, 2008). 1,6
Os frutos podem ser semeados, não havendo necessidade de despolpá-los. Para o armazenamento, é conveniente que os frutos permaneçam amontoados por alguns dias para a remoção da polpa. Em seguida, lavá-los em água corrente dentro de uma peneira e deixá-los secar à sombra.
1 CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v. 3, 593 p.
2 KOCH, I. Rauvolfia L. In: WANDERLEY, M. das G. L.; SHEPHERD, G. J.; MELHEM, T. S.; GIULIETTI, A. M. (Ed.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: FAPESP: RiMa, 2005. v. 4, p. 78-79.
3 KOCH, I.; RAPINI, A.; KINOSHITA, L. S.; SIMÕES, A. O.; SPINA, A. P. Apocynaceae. In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB4847>. Acesso em: 19 ago. 2013.
4 ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A - ELETROPAULO. Guia de planejamento e manejo da arborização urbana. São Paulo: Eletropaulo: Cesp: CPFL, 1995. 38 p.
5 SANTOS, K. dos. Flora arbustivo-arbórea do fragmento de floresta estacional semidecidual do Ribeirão Cachoeira, Campinas, SP. 1998. 266 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1998.
6 KOCH, I. Estudos das espécies neotropicais do gênero Rauvolfia L. (Apocynaceae). 2002. 298 f. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2002.
7 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.
8 KOCH, I.; RAPINI, A.; KINOSHITA, L. S.; SIMÕES, A. O.; SPINA, A. P. Apocynaceae In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB15558>. Acesso em: 11 fev. 2014.
9 MIKICH, S. B.; SILVA, S. M. Composição florística e fenologia das espécies zoocóricas de remanescentes de floresta estacional semidecidual no centro-oeste do Paraná, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Feira de Santana, v. 15, n. 1, p. 89-113, 2001.
10 ARZOLLA, F. A. R. D. P.; VILELA, F. E. S. P.; PAULA, G. C. R.; SHEPHERD, G. J. Regeneração natural de clareiras de origem antrópica na Serra da Cantareira, SP. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 155-169, jun. 2010.