: É. É essa madera até aí tem pouco agora, viu, essa daí não dá grossa, dá grossura de um, uma garrafa de guaraná, pouco mais, difícil põe grossa.
: Ah, mais...
: Só que até desse tamanho dá rapidinho, cinco ano já tá desse, menos ainda.
: Ah é?
: Tá desse... É.
: E ela era então bastante comum, que era muito usada, né?
: Muito, muito, muito, muito usada. É, e a maioria das mata tem também.
: A casa que a sua mãe mora, ela é, ela é antiga, tem uma estrutura antiga. Ela...
: Tem.
: Ela é da época do seu avô?
: Não, o meu pai que feiz.
: Ah foi o seu pai que...
: Tem a minha idade, a casa.
: Ah... O seu
: É, um ano antes...
: Ah, o seu pai que feiz...
: É, quando eu mudei lá naquela casa eu tinha um meis de idade.
: Nossa!
: É, só que agora a mãe trocô o maderamento, mais era tudo tirado no, na serra, do jeito que eu falei pro cê.
: Nossa! E o seu pai que feiz, ele que...
: É, o pai trabalhô, mais tinha mais gente que ajudô, né?
: Que ajudava.
: É.
: E aí como fazia, ele, por exemplo, ah, ia construir a casa, ele pedia ajuda, ou contratava?
: É, ele feiz o tijolo, feiz o tijolo.
: Fez o tijolo?
: Tirô a madera na serra. Não é na serra de, de, é no serrote, no caso.
: É?
: Fala assim serra, pensa que é a montanha.
: Tal!
: Feiz tudo isso!
: Feiz tudo isso?