:
- Amanhã cedo eu vô vê.
- Amanhã nóis vai.
Que ele era meio tonto, né?
: [Risadas].
: E eu, né, a, outro dia, outro dia nóis durmindo, quando levantemo, umas 8 hora, que nóis chegamo de madrugada, tomemo um cafezinho e saímo. Chega lá é um toco de pau de urtiga! Que as...
: [Risos].
: As broca tava mais o menos desse tamanho, assim, que brotô, né.
: Esse era o chapéu!
: Então ficô o chapéu!
: [Gargalhada].
: [Risadas].
: Eu, eu, eu tenho medo de, de andá na noite, mai eu num tinha muito medo por causa disso, que a história que a turma contava...
: Ele transformava a história naquela coisa.
: Tuda, tudas coisa que ele contava era o medo dele que fazia parecê aquele negócio!
: [Risos].
: [Risadas].
: Porque se eu não vortasse...
: Vai vê que é coisa da mente! [Risos].
: [Risadas].
: Porque se eu não fosse vê também, dizia:
- Eu vi um homem lá, esses mato é assombrado memo.
A turma falava assombração, né?
: Aham.
: Intão todo lugá tinha um, um pedaço ali que era, que era assombrado, que parecia assombração! Tar de [...] memo assim que, que aparecia na, na, no caminho, se tivesse de, desse jeito assim, diz que podia andá depressa que senão cê, o bicho arcançava no caminho. Se tivesse atravessado assim, na frente do caminho, diz que era pra vortá pra tráis que o bicho tava perto pra chegá ali. A assombração, que eles falavam.
: Credo!
: Intão, mai nunca eu vi nada.
: Eu tinha medo desse aí também, diz que a turma diz que saía na estrada, que tinha caixão de defunto diz que acompanhava a pessoa.