Antenor: E saía...

Hosana: Aquele de lá batia um chero também.

Antenor: Saía esse chero, aquele a casca era cherosa.

Jussara: Hum.

Hosana: Não, na folha que era o chero.

Antenor: Na folha? A folha?

Hosana: É, um cherinho meio enjoado, é.

Antenor: Agora madera...

Hosana: Mai chera gostoso não.

Antenor: Madera que chera...

Hosana: [Risos].

Jussara: [Risadas]. E o senhor lembra de alguma árvore de fruta, assim, que ceis brincavam, gostava de subí no pé?

Antenor: Só o ingá.

Jussara: O ingá também?

Antenor: É.

Hosana: É!

Jussara: Gostava do ingá?

Antenor: O ingazão quano fai, dava que nem chifre de carnero, assim né, o ingá dava meio enrolado, assim, só que não, se ele desse...

Hosana: [Risadas].

Antenor: Se fosse cumprida, sem inrolá, dava desse tamanho, assim mais o meno.

Jussara: Hum...

Antenor: Só que ele arca assim, fica enrolado, quase que nem chifre de carnero.

Antenor: Não. A frutinha dele era, por dento, é o...

Hosana: Ah, é docinho.

Antenor: É o ingá, tem o ingazinho, assim, né, que dá o ca... Desse tamainho, assim, uns, 4, 6 carocinho, assim, que tem, aquele lá tem mais o que a gente mordê.

Jussara: Hum.

Antenor: Agora aquele outro, o ingazão, aquele lá é mai é mai semente do que, do que a polpa, né.

Jussara: Tá.

Antenor: E essa piquitica é o, só que aquele lá nói subia pra apanhá aqueles, os ingá pra nóis comê também.

Jussara: Ah, era gostoso?

Antenor: Mai num, num era muito bom porque não tinha muito o que mordê! [Risos].